Descrição Geral
O mundo dos personagens de Marcos Rey começa quando o sol se põe e a noite cai sobre a cidade de São Paulo. Então, boêmios, garotas de programa, gigolôs, guerrilheiros urbanos (o livro foi escrito nos dias da ditadura militar), dançarinas de cabarés, taxi girls, alcoólatras começam a sair das tocas, como ratos famintos, em busca de aventuras, de divertimento, de um trouxa, de um trocado, de uma garrafa de álcool, ou do simples e exato exercício de suas profissões. Como diz o autor, são homens e mulheres que param nos bares, restaurantes, inferninhos, cabarés, boates e em certas casas onde tudo se tolera, por vocação ou erro de educação, dor de cotovelo ou outra dor qualquer, vagabundagem. A noite paulistana, seus mistérios e misérias, faz a unidade de O Enterro da Cafetina, atando os sete contos entre si e formando um grande painel.
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