Descrição Geral
Tudo começou numa viagem pelo interior do Japão. Eu, encantada, escrevia pra casa para dar notícias e passei a escrever também a uma amiga que morava em Tóquio. Achando graça do meu entusiasmo, ela dividia os textos com seus familiares para rir um pouco da paixonite aguda desta valquíria gaúcha pelos delicados e sutis japoneses. A viagem acabou, mas a família dela, meio japonesa, meio brasileira , continuou a pedir mais. E assim fui contando mais de tudo o que ia me despertando paixões pela vida. Inventei de fazer longas peregrinações sozinha pelo Oriente; de encarar uma cavalgada no Marrocos com mais duas mulheres; de me enfiar na F1 até rasgar os fundilhos das calças; de experimentar massagens por onde andasse; de não ter limites entre os bichos e eu; de guardar em mim o cheiro, o barulho e o sol na minha pele de criança e fui inventando moda por mais que meus pais me pedissem: não inventa, Mariana! Mas eu invento, e eles gostam.
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